quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

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O tormento das palavras que não saem. Ficam engasgadas na garganta, na ponta dos dedos, às vezes debaixo da língua. Sufocam. Martirizam. Quisera eu ser escritor - como se isso resolvesse o problema, na verdade só piora - ou simples poeta. Pena as palavras serem as minhas piores inimigas (ainda não aprendi a gostar delas). Por enquanto, deixo-me levar pelos silêncios. Deles gosto. Não ferem os ouvidos, não atormentam os olhos, são leves ao tacto. Vou-me deixar afundar na ausência de palavras. O monólogo do silêncio...

Um comentário:

Anônimo disse...

Ai as palavras que não se me saem quando mais delas preciso. são umas ingratas, as palavras. Junto-me a ti para o monólogo do silêncio...

beijo meu*