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domingo, 2 de agosto de 2009

Tristeza

Há muito que não escrevia aqui, mas o que me inspirou não foi nenhum momento iluminado por alguma força metafísica ou um acontecimento inesperadamente bom. Nada. Foi um curto-circuito de uma mente praticamente brilhante, que conheci há algum tempo e de cujos devaneios me tornei viciado. Uma criatura que, por alguma força maléfica, decidiu dar uma pausa e vai deixar indefesas as palavras que dela dependem. E os leitores que já não passam sem os seus raciocínios ilogicamente racionais apesar de lunáticos.

Hoje é uma noite triste para a história da literatura cibernética - esperemos que se fique por aí, a pausa. Espero sinceramente que este timeout sirva para preencher muitas folhas de rascunho e, quem sabe (e eu estou esperançoso), para que o mundo venha a descobrir a melhor escritora de todos os tempos.

Amén.

terça-feira, 17 de março de 2009

Retorno

Para o regresso ao mundo cibernáutico ficar completo, já só faltava um post. Ando ocupado com coisas, daquelas que nos tiram o sono e nos fazem viver em constante stress. E de repente, um convite dissimulado faz-nos abandonar tudo e seguir para um mundo encantado, de realidades paralelas, de sonhos partilhados, de conversas sem sentido, de bebidas quentes oferecidas na noite quente. Tem sido sempre assim: encontros a horas impróprias, conversas impróprias, gestos impróprios, sempre acompanhados de meias de leite. Aquele ritual.

Por vezes precisamos de alguém que nos puxe para fora da realidade, para a surrealidade da imaginação. Alguém que nos conte estórias como só ela sabe, alguém que nos embale na sua voz adocicada com travo a caramelo, alguém que nos faça rir até da tristeza, alguém que se ria por tudo e por nada (mesmo quando parece soterrada de problemas e dúvidas existenciais) alguém lunático e indeciso, alguém que tenha todas as características de uma criatura imaginária. Porque é por tudo isso que o caos existe: para ser dissolvido em conversas ligeiras, como um snack mental, um coffee break da alma.

Sabe bem desabafar e proferir impropérios e resmungar contra o mundo e mostrar o dedo do meio e sermos nós próprios, nem que seja de vez em quando. Há vezes que valem por muitas.

Tenho-me deixado levar por uma maré de trabalho, de incompreensões, de desânimos, de meias de leite a quem não merece, de memórias esgotantes, de afectos desapegados. Com o peso do mundo nas costas. E afinal, é tudo tão simples de resolver. Vou fugir. Assim sem mais nem menos. Sem avisar ninguém, sem telemóvel, sem expectativas, sem companhia. Talvez já amanhã.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Sou uma crónica

Seguindo o exemplo de alguém que conheço e cujo resultado corresponde à realidade de uma forma tão literal que teríamos de inventar um novo nome para realidade para descrevê-lo, fiz o teste de espírito leve. E depois sai-se-me este resultado.




You're The Lion, the Witch and the Wardrobe!

by C.S. Lewis

You were just looking for some decent clothes when everything changed
quite dramatically. For the better or for the worse, it is still hard to tell. Now it
seems like winter will never end and you feel cursed. Soon there will be an epic
struggle between two forces in your life and you are very concerned about a betrayal
that could turn the balance. If this makes it sound like you're re-enacting Christian
theological events, that may or may not be coincidence. When in doubt, put your trust
in zoo animals.



Take the Book Quiz
at the Blue Pyramid.



Tenho de aprender a confiar mais em animais. Está visto. E ter mais cuidado a escolher roupa.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Ponto final

Às vezes, o melhor é não olhar para trás nem para baixo. O melhor é olhar em frente, para o que ainda há-de vir. Mesmo que não venha, quando estivermos à frente, não vamos estar a olhar para trás, para o que não veio. Wise words de uma amiga. Pode ser que citando o que disseste lhe dês mais importância. Vá lá, isto é só uma fase menos boa. Olha para a frente. De certeza que só virão coisas boas.