Para o regresso ao mundo cibernáutico ficar completo, já só faltava um post. Ando ocupado com coisas, daquelas que nos tiram o sono e nos fazem viver em constante stress. E de repente, um convite dissimulado faz-nos abandonar tudo e seguir para um mundo encantado, de realidades paralelas, de sonhos partilhados, de conversas sem sentido, de bebidas quentes oferecidas na noite quente. Tem sido sempre assim: encontros a horas impróprias, conversas impróprias, gestos impróprios, sempre acompanhados de meias de leite. Aquele ritual.
Por vezes precisamos de alguém que nos puxe para fora da realidade, para a surrealidade da imaginação. Alguém que nos conte estórias como só ela sabe, alguém que nos embale na sua voz adocicada com travo a caramelo, alguém que nos faça rir até da tristeza, alguém que se ria por tudo e por nada (mesmo quando parece soterrada de problemas e dúvidas existenciais) alguém lunático e indeciso, alguém que tenha todas as características de uma criatura imaginária. Porque é por tudo isso que o caos existe: para ser dissolvido em conversas ligeiras, como um snack mental, um coffee break da alma.
Sabe bem desabafar e proferir impropérios e resmungar contra o mundo e mostrar o dedo do meio e sermos nós próprios, nem que seja de vez em quando. Há vezes que valem por muitas.
Tenho-me deixado levar por uma maré de trabalho, de incompreensões, de desânimos, de meias de leite a quem não merece, de memórias esgotantes, de afectos desapegados. Com o peso do mundo nas costas. E afinal, é tudo tão simples de resolver. Vou fugir. Assim sem mais nem menos. Sem avisar ninguém, sem telemóvel, sem expectativas, sem companhia. Talvez já amanhã.
Por vezes precisamos de alguém que nos puxe para fora da realidade, para a surrealidade da imaginação. Alguém que nos conte estórias como só ela sabe, alguém que nos embale na sua voz adocicada com travo a caramelo, alguém que nos faça rir até da tristeza, alguém que se ria por tudo e por nada (mesmo quando parece soterrada de problemas e dúvidas existenciais) alguém lunático e indeciso, alguém que tenha todas as características de uma criatura imaginária. Porque é por tudo isso que o caos existe: para ser dissolvido em conversas ligeiras, como um snack mental, um coffee break da alma.
Sabe bem desabafar e proferir impropérios e resmungar contra o mundo e mostrar o dedo do meio e sermos nós próprios, nem que seja de vez em quando. Há vezes que valem por muitas.
Tenho-me deixado levar por uma maré de trabalho, de incompreensões, de desânimos, de meias de leite a quem não merece, de memórias esgotantes, de afectos desapegados. Com o peso do mundo nas costas. E afinal, é tudo tão simples de resolver. Vou fugir. Assim sem mais nem menos. Sem avisar ninguém, sem telemóvel, sem expectativas, sem companhia. Talvez já amanhã.
2 comentários:
"Faz o que eu digo, não faças o que eu faço!"... mas quem sou eu para te dizer ou mandar fazer alguma coisa? Eu apenas sugiro ;)
Olha... eu existo! Porque rio e porque meias de leite existem. Fico lisonjeada com tais palavras, tão kidas...
Gostei do snack mental e do coffee break da alma. Tiraste-me as palavras dos dedos.
Vamos fugir?
Bijuuuu***
Fugir nem sempre é a melhor solução, mas é sempre a que mais nos apetece, isn't it? buh.
beijinhos *
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