Hoje obriguei-me a escrever. Porque sim. Não se trata de escrever por escrever, mas escrever para manter um hábito. É que me parece que há muito poucas actividades, hoje em dia, que exijam o uso da massa cinzenta e tenho um certo receio de que ela mingue tipo os músculos dos abdominais que não faço há anos.
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segunda-feira, 28 de setembro de 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Não compreendo as mulheres
As mulheres, ou pelo menos aquelas que tive a honra de conhecer, têm este péssimo hábito de não verbalizarem logo de início aquilo que lhes passa pela cabeça ou de guardarem para si impressões que a nós nem nos ocorreram. Falo especificamente daquilo que elas gostariam que tivessemos dito nesta ou naquela ocasião e que, por não dizermos, influenciamos negativamente o seu estado de humor, já de si delicado, fazendo com que se tornem resmungonas e mal-dispostas.
E se cometemos o erro de perguntar se algo está mal, levamos com aquele olhar fulminante - um dos pontos em comum com as várias mulheres que tive a honra de conhecer; o que faz com que haja também este ponto em comum com os vários homens que se cruzaram comigo, o que nos torna ainda mais solidários uns com os outros (coisa que elas parecem detestar).
Está visto que não percebo nada de mulheres apesar de gostar bastante delas, no geral. É que, pelos vistos, é suposto que adivinhemos o que dizer naquelas alturas em que apenas nos ocorre ficar calados ou mudar de assunto (ou de canal, depende da situação), o que nos torna, aos olhos delas, insensíveis. E mais vale nem sequer perguntar o que se passa, senão somos enxovalhados por não partilharmos de telequinese ou qualquer outra forma de aceder aos pensamentos delas (pois só assim compreenderíamos o que se passa por lá, já que não nos dizem).
Meninas, por favor, se fazemos alguma coisa de mal, não acumulem nem se deixem levar pelo mau génio. Avisem-nos.
Obrigado.
E se cometemos o erro de perguntar se algo está mal, levamos com aquele olhar fulminante - um dos pontos em comum com as várias mulheres que tive a honra de conhecer; o que faz com que haja também este ponto em comum com os vários homens que se cruzaram comigo, o que nos torna ainda mais solidários uns com os outros (coisa que elas parecem detestar).
Está visto que não percebo nada de mulheres apesar de gostar bastante delas, no geral. É que, pelos vistos, é suposto que adivinhemos o que dizer naquelas alturas em que apenas nos ocorre ficar calados ou mudar de assunto (ou de canal, depende da situação), o que nos torna, aos olhos delas, insensíveis. E mais vale nem sequer perguntar o que se passa, senão somos enxovalhados por não partilharmos de telequinese ou qualquer outra forma de aceder aos pensamentos delas (pois só assim compreenderíamos o que se passa por lá, já que não nos dizem).
Meninas, por favor, se fazemos alguma coisa de mal, não acumulem nem se deixem levar pelo mau génio. Avisem-nos.
Obrigado.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Sintra
Há em Sintra uma atmosfera qualquer que transforma em sombrios estes dias solarengos e quentes. A iluminação baça que trazem os raios de sol, que florescem as plantas e escurecem a pele, quase passam despercebidos no meio desta neblina que não se vê mas que, sem dúvida, se sente. Conheço quem escreva melhor do que eu e quem conseguiria transmitir melhor a veracidade destes factos.
Contemplo os turistas, ausentes da realidade por não compreenderem esta língua, que tiram fotografias às paisagens e não denotam que esta atmosfera só a vê quem aqui está e quem já aprendeu de cor os tons dos belos quadros que se nos apresentam os castelos e palacetas que são testemunhas de tempos em que lemos em livros históricos.
Gosto tanto de Sintra que já pensei em arranjar um tecto por ali. Imagino-me a comprar queijadas e travesseiros de manhã, a calcorrear caminhos escondidos e trilhos desertos pela serra fora, a sentar-me nos átrios dos palácios a fotografar as expressões maravilhadas dos turistas, a organizar tertúlias à moda dos escritores que preencheram páginas de ficção baseadas nestas terras.
Por agora fico onde estou e talvez assim dê mais importância a estas paisagens. Mas morar em Sintra nunca deixou de ser um objectivo.
Contemplo os turistas, ausentes da realidade por não compreenderem esta língua, que tiram fotografias às paisagens e não denotam que esta atmosfera só a vê quem aqui está e quem já aprendeu de cor os tons dos belos quadros que se nos apresentam os castelos e palacetas que são testemunhas de tempos em que lemos em livros históricos.
Gosto tanto de Sintra que já pensei em arranjar um tecto por ali. Imagino-me a comprar queijadas e travesseiros de manhã, a calcorrear caminhos escondidos e trilhos desertos pela serra fora, a sentar-me nos átrios dos palácios a fotografar as expressões maravilhadas dos turistas, a organizar tertúlias à moda dos escritores que preencheram páginas de ficção baseadas nestas terras.
Por agora fico onde estou e talvez assim dê mais importância a estas paisagens. Mas morar em Sintra nunca deixou de ser um objectivo.
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