Quando queremos escrever, mas não temos assunto, refugiamo-nos em rotinas. Banalidades. Casualidades. Intimidades. Lixo televisivo. Devaneios. O tempo, o eterno refúgio (se bem que na escrita não tem tanto impacto como numa conversa).
Admiro quem escreve por gosto e não se cansa. Quem consegue passar um dia de trabalho debruçado sobre palavras. Admiro quem quer passar um dia inteiro a lidar com elas. Moldando-as, transformando-as, criando histórias. Quem consegue fazê-las passar pelo buraco da fechadura que é o bloqueio. Gostava que as palavras me amassem tanto como eu as amo. De verdade. Mas é fácil amar o que não tem defeitos, certo?
Admiro quem escreve por gosto e não se cansa. Quem consegue passar um dia de trabalho debruçado sobre palavras. Admiro quem quer passar um dia inteiro a lidar com elas. Moldando-as, transformando-as, criando histórias. Quem consegue fazê-las passar pelo buraco da fechadura que é o bloqueio. Gostava que as palavras me amassem tanto como eu as amo. De verdade. Mas é fácil amar o que não tem defeitos, certo?